Ritmo escapulo-umeral | Avaliação da discinesia escapular |SICK Scapula

O ritmo escapulo-umeral refere-se ao movimento coordenado do úmero, da omoplata e da clavícula para atingir a abdução ou elevação total.
É preciso dizer que este ritmo pode variar em diferentes indivíduos e que os autores têm opiniões diferentes sobre os graus exactos de cada movimento. Por conseguinte, é importante comparar os dois lados. Um ritmo escapulo-umeral perturbado pode dar uma ideia da patologia porque o funcionamento dinâmico dos estabilizadores escapulares ou umerais é afetado em caso de disfunção.

O ritmo pode ser dividido em três fases diferentes durante a abdução:

1. Fase de fixação da omoplata: Com os primeiros 30° de abdução, a escápula apresenta um movimento mínimo, enquanto a clavícula se eleva entre 0°-5° na articulação SC e AC.
   Após os primeiros 30° de abdução, o úmero e a escápula movem-se numa relação de 2:1.
   Assim, durante a fase 2
2. O úmero abduz 40°, enquanto a escápula roda lateralmente 20° com protracção ou elevação mínimas. A clavícula eleva-se 15° devido à rotação da escápula e começa a rodar posteriormente.
3. Na Fase 3: O úmero é abduzido 60° e rodado lateralmente 90° para evitar o impacto entre a tuberosidade maior do úmero e o processo acrómio, enquanto a escápula roda lateralmente mais 40° e começa a elevar-se. A clavícula roda 30-50° para trás e eleva-se mais 15°. Na realidade, trata-se apenas de uma rotação de 5-8° em relação ao acrómio devido à rotação da escápula. A quantidade total de 60° de rotação lateral da escápula durante as fases 2 e 3 é possibilitada por 20° de movimento na articulação AC e 40° de movimento na articulação SC.

É importante observar o ritmo escapulo-umeral tanto na fase ascendente como na fase descendente, porque a fraqueza dos músculos que controlam a escápula é mais evidente na fase descendente e pode ocorrer um salto da escápula se se perder o controlo.

Estamos a falar de um ritmo escapulo-umeral invertido se verificarmos que a escápula se move mais do que o úmero, o que pode ser observado no ombro congelado, por exemplo.

DOIS MITOS DESFEITOS E 3 BOMBAS DE CONHECIMENTO GRÁTIS

• • Nome*
• • Correio eletrónico*

Δ

Kirby K, Showalter C, Cook C. Assessment of the importance of glenohumeral peripheral mechanics by practicing physiotherapists. Physiotherapy Research International. 2007 Sep;12(3):136-46.