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Teste de extensão do cotovelo | Rastreio de fracturas do olécrano
No seu estudo de validação multicêntrico, Appelboam et al. (2008) avaliaram o teste de extensão do cotovelo e encontraram uma sensibilidade de 96,8% e uma especificidade baixa de 48,5% para a deteção de fracturas do cotovelo em crianças a partir dos 3 anos de idade e em adultos combinados.
Por este motivo, este teste tem um elevado valor clínico para excluir fracturas do cotovelo na prática.
Para efetuar este teste, o doente deve estar sentado com os braços expostos e supinados. Depois, peça-lhe para fletir os ombros a 90° e, em seguida, estender completamente e bloquear ambos os cotovelos. Os lados lesionados e não lesionados são comparados visualmente e aqueles com igual extensão são registados como extensão total.
Os doentes que não conseguem estender completamente o cotovelo após uma lesão devem ser encaminhados para radiografia, uma vez que têm quase 50% de hipóteses de fratura. Para as pessoas que conseguem estender completamente o cotovelo, a radiografia pode ser adiada se o médico estiver confiante de que não existe uma fratura do olécrano. Os doentes que não forem submetidos a radiografia devem regressar se os sintomas não desaparecerem no prazo de 7 a 10 dias.
21 DOS TESTES ORTOPÉDICOS MAIS ÚTEIS NA PRÁTICA CLÍNICA
Se pretender rastrear fracturas noutras partes do corpo, consulte a lista abaixo:
- Caradeniz Wrist Rules (Pulso)
- Sinal de supino (coluna torácica)
- Teste de percussão com o punho fechado
- Teste de Percussão Púbica Patelar (Anca)
- Teste do Fulcro (Fémur)
- Regras de Ottawa para o joelho (Joelho)
- Regras de tornozelo de Ottawa (Tornozelo e pé)
Referências
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