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Teste de elevação da perna reta cruzada | Lasègue cruzada | Dor radicular
Enquanto a SLR tem uma sensibilidade elevada e uma especificidade baixa e é óptima para excluir a síndrome radicular lombar, o teste de elevação da perna direita cruzada tem uma sensibilidade combinada baixa de 28% e uma especificidade combinada elevada de 90%, de acordo com uma revisão efectuada por van der Windt et al. (2010). Por conseguinte, pode ser utilizado de forma ideal para confirmar a hipótese de uma protrusão do disco intervertebral que conduza à síndrome radicular lombossacra com um rácio de verosimilhança positivo de 2,8.
Para efetuar o teste, colocar o doente na posição supina deitada. Em seguida, fletir a perna não envolvida do doente na anca até cerca de 60-70°. Este teste é positivo se o doente sentir uma dor aguda na perna estendida ao longo da contribuição axonal da perna.
Tal como acontece com a SLR normal, a flexão da perna não envolvida puxa a dura-máter na direção caudal e exerce tensão sobre as raízes nervosas de L4-S2. Isto pode causar compressão indireta do lado não envolvido, especialmente em grandes saliências axilares (ver imagem).
21 DOS TESTES ORTOPÉDICOS MAIS ÚTEIS NA PRÁTICA CLÍNICA
Outros testes ortopédicos comuns para avaliar a dor radicular lombossacra são:
- Teste de elevação da perna direita (SLR) / Teste de Lasègue (mais sensível, menos específico)
- Teste de flexão do joelho em decúbito ventral / teste de Lasègue invertido (níveis lombares L4 e superiores)
- Teste da corda do arco
- Ensaio de abatimento
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