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Teste de rotação cervical e flexão lateral | Hipomobilidade da primeira costela
Lindren e colegas argumentam que a hipomobilidade da primeira costela dentro da abertura superior da caixa torácica pode causar irritação neural e levar a sintomas conhecidos como síndrome do desfiladeiro torácico e limitar também a amplitude de movimento cervical.
Em 1990, criaram o teste de flexão lateral da rotação cervical para avaliar a hipomobilidade da primeira costela e, em 1992, avaliaram a fiabilidade e a validade inter-avaliadores do teste em relação à cinerradiografia para avaliar a elevação da primeira costela. Numa amostra de 23 doentes, obtiveram um excelente valor Kappa de 1 e um teste positivo correlacionado com uma elevação limitada da primeira costela na cinerradiografia. A amostra do estudo é bastante pequena e é o único estudo que já descreveu este teste, pelo que o valor clínico permanece, pelo menos, questionável.
Para efetuar o teste, o doente está na posição sentada. A cabeça do doente é rodada para longe do lado afetado e, em seguida, é acrescentada uma flexão lateral na direção oposta à da flexão, de modo a que a orelha se desloque em direção ao peito do doente.
O teste é positivo se não houver movimento de flexão lateral ao longo do eixo da articulação costotransversa ou se uma restrição óssea bloquear o movimento.
Outra forma de avaliar a hipomobilidade da primeira costela é o exame direto avaliação da hipomobilidade da primeira costela.
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