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Teste FADER / Teste FADER-R | Tendinopatia dos glúteos (GTPS)
A tendinopatia glútea, que se enquadra no termo genérico atualmente utilizado, síndrome da dor trocantérica maior ou GTPS, faz parte do diagnóstico diferencial em doentes com dor lateral da anca.
Grimaldi et al. (2016) realizaram um estudo de precisão diagnóstica sobre diferentes testes de diagnóstico que foram contrastados com os achados de RM indicativos de tendinopatia glútea. O teste FADER, que se refere à Flexão-Adução e Rotação Externa, teve uma sensibilidade de 30% e uma especificidade de 86,7%. Quando foi adicionada a rotação interna isométrica resistida, a sensibilidade aumentou para 44% e a especificidade para 93,3%. Um teste positivo pode aumentar a confiança na presença de tendinopatia glútea, mas um resultado negativo não altera muito a probabilidade pós-teste, razão pela qual lhe atribuímos um valor clínico moderado.
Para efetuar o teste, o doente deve estar deitado em posição supina. Depois, fletir a anca até 90°, aduzir a anca e adicionar rotação externa até ao fim da amplitude. Agora, peça ao doente para efetuar uma rotação interna isométrica contra a sua resistência, o que aumentará as forças de tração e compressão no tendão do glúteo médio e mínimo. Um teste positivo é a reprodução da dor lateral da anca do doente na região do trocânter maior de pelo menos 2/10 na NPRS.
21 DOS TESTES ORTOPÉDICOS MAIS ÚTEIS NA PRÁTICA CLÍNICA
Outros testes ortopédicos que avaliam a tendinopatia glútea são:
- Ensaio de Derotação Externa Resistida
- Teste de postura de uma perna só
- Palpação do trocânter maior
- ADD / ADD-R/ Teste de Ober modificado
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