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Avaliação da amplitude de movimento ativa do ombro (AROM)
Durante a AROM, você está avaliando quantos graus de liberdade o paciente tem no complexo do ombro. Além disso, você está procurando por compensação e qualidade de movimento. Se o paciente estiver sentindo muita dor ou vier ao consultório diretamente no pós-operatório, prefira a posição supina em vez da sentada. Então, para quais tipos de patologias poderíamos usar a avaliação da AROM no ombro? Vamos dar uma olhada nos mais proeminentes:
1) Ombro congelado: No ombro congelado, é de se esperar uma grave diminuição da AROM e da PROM (amanhã) com dor mínima, especialmente na rotação externa em 0° de abdução e elevação.
2) Patologia do manguito rotador: Nesse caso, pode-se observar, por exemplo, um arco doloroso entre 60-120° de abdução, bem como discinesia escapular - embora as evidências sobre a discinesia da escápula e sua contribuição para a dor no ombro sejam conflitantes.
Durante a avaliação da amplitude de movimento ativa, você avaliará os seguintes movimentos: Primeiro, há a elevação por meio de abdução. Peça ao paciente para colocar os braços na posição anatômica, ou seja, as palmas das mãos voltadas para a frente com os polegares apontando para o lado. Em seguida, peça ao paciente para abduzir lentamente os braços o máximo possível. Peça ao paciente para realizar o mesmo movimento, mas agora você está olhando para ele de costas.
Para avaliar o movimento, use o ritmo escápulo-umeral. Você examinará os movimentos do úmero, da escápula e da clavícula. O segundo movimento é a elevação por meio da flexão para frente. Peça ao paciente para ficar em pé, com os polegares apontando para a frente e, em seguida, o paciente flexionará lentamente os dois braços para a frente.
Para extensão, peça ao paciente para ficar em pé e, em seguida, instrua-o a trazer os braços o mais para trás possível. Certifique-se de que o movimento seja no ombro e que o paciente não compense a coluna vertebral inclinando-se para a frente ou retraindo a escápula.
Para a rotação lateral ou externa, peça ao paciente para flexionar o cotovelo a 90° e deixar a parte superior dos braços apoiada no tórax. Em seguida, pede-se ao paciente que traga o pulso para fora o máximo possível sem abduzir o braço. Esse movimento deve ser realizado com cuidado em pacientes que sofreram luxação do ombro.
Para a rotação medial ou interna, há duas maneiras de avaliar esse movimento. Primeiro, há o polegar do carona. Peça ao paciente para estender o polegar e, com ele, alcançar o máximo possível o dorso. Os processos espinhosos T5 e T10 representam graus normais de rotação interna. A segunda maneira de avaliar a rotação medial ou interna é pedir ao paciente para abduzir os braços a 90° e, em seguida, realizar a rotação interna.
O próximo passo é a adução. Instrua seu paciente a trazer os braços o mais longe possível na frente do corpo. O próximo passo é a adução horizontal ou flexão cruzada. Peça ao paciente para abduzir os braços a 90° e, em seguida, trazer os braços o mais longe possível à frente do corpo.
Para a protração escapular, peça ao paciente que aproxime os ombros o máximo possível na parte anterior. Para a retração escapular, peça ao paciente para apertar as omoplatas juntas e, assim, realizar a retração.
Para elevar os ombros, instrua o paciente a encolher os ombros. Para depressão dos ombros, instrua o paciente a trazer os ombros em direção ao chão o máximo possível.
Leia a postagem a seguir para saber como avaliar a amplitude de movimento passivo do ombro.
21 DOS TESTES ORTOPÉDICOS MAIS ÚTEIS NA PRÁTICA CLÍNICA

Referências
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