Teste de flexão prona | Instabilidade póstero-lateral (PLRI)

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Teste de flexão prona | Instabilidade póstero-lateral

A instabilidade rotatória póstero-lateral, abreviada como PLRI, é o padrão de instabilidade do cotovelo mais comumente encontrado.

A PLRI geralmente ocorre como resultado de uma queda sobre o braço estendido, gerando uma carga axial, força de valgo e um movimento rotacional externo (torque) sobre o antebraço em relação ao úmero. Isso faz com que a cabeça do rádio e a ulna proximal subluxem posterolateralmente para longe do úmero em uma forma rotatória, desprendendo ou rompendo o complexo do ligamento colateral lateral no estágio 1. Em um estágio 2 mais grave, a ruptura do tecido progride anterior e posteriormente ao redor do cotovelo para o lado medial e, no estágio 3, a lesão envolve o ligamento colateral medial ou até mesmo a origem comum do flexor-pronador.

Regan et al. (2006) realizaram um estudo diagnóstico sobre o teste de flexão em decúbito ventral e encontraram uma sensibilidade de 87,5% com especificidade desconhecida. Por esse motivo, atribuímos a esse teste um valor clínico questionável na prática.

O teste de flexão utiliza o peso corporal do paciente para criar uma carga axial e um torque valgo no cotovelo, resultando em subluxação posterolateral do cotovelo. Para realizar o teste, peça ao paciente que se deite em decúbito ventral com o peito apoiado no chão ou na bancada de tratamento, com os cotovelos flexionados a 90 graus, os ombros abduzidos e o lado a ser testado em supinação no antebraço. Agora peça ao paciente para fazer uma flexão.

Esse teste é positivo se o paciente estiver apreensivo, relatar uma sensação de instabilidade ou dor lateral no cotovelo ou se houver deslocamento real da cabeça do rádio.