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Teste de flexão do joelho em decúbito ventral | Teste de Lasègue invertido | Teste do nervo femoral
O diagnóstico da síndrome radicular lombar é comumente feito apenas pela história do paciente, e testes adicionais para confirmar essa hipótese geralmente não são necessários. 90% dos casos envolvem as raízes nervosas L4-L5 ou L5-S1, pois esses segmentos são expostos às maiores forças estáticas e cinéticas.
Para tornar mais provável o diagnóstico de hérnia de disco lombar com compressão da raiz nesses níveis, a elevação da perna reta cruzada pode ser usada, pois tensiona o nervo ciático. Embora incomum em cerca de 5% dos casos, as hérnias de disco lombares com compressão da raiz nervosa ocorrem em L3-L4 e, em um grau ainda menor, nos níveis acima.
Para realizar o teste, o paciente se deita em posição prona. Em seguida, continue a flexionar cuidadosamente o joelho do lado afetado ao máximo.
Se não conseguir flexionar o joelho além de 90° ou se quiser enfatizar ainda mais o alongamento do nervo femoral, adicione a extensão passiva do quadril.
O teste é considerado positivo se o paciente relatar dor aguda na perna ou na parte anterior da coxa após a flexão máxima do joelho com ou sem flexão adicional do quadril.
Alguns autores recomendam manter a flexão do joelho por 45 a 60 segundos, embora isso possa ser muito provocativo em uma compressão ativa da raiz nervosa.
21 DOS TESTES ORTOPÉDICOS MAIS ÚTEIS NA PRÁTICA CLÍNICA
Outros testes ortopédicos comuns para avaliar a dor radicular lombossacra são
- Teste de elevação da perna reta (SLR) / Teste de Lasègue
- SLR cruzado (menor sensibilidade, mas maior especificidade)
- Teste da corda do arco
- Teste de Slump
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