Teste de Finochietto / Sinal de Salto | Avaliação da ruptura do menisco

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Teste de Finochietto / Sinal do Salto | Avaliação da ruptura do menisco do joelho

A incidência de rupturas de menisco é estimada em 61 por 100.000 na população em geral e aproximadamente um terço delas está relacionado ao esporte. Embora as rupturas traumáticas geralmente ocorram na periferia dos meniscos e sejam observadas em pacientes com menos de 30 anos, padrões mais complexos e degenerativos tendem a ocorrer em adultos mais velhos.

Shrier et al. (2010) argumentam que o exame físico para lesões meniscais é diferente dos testes diagnósticos, pois as lesões meniscais são heterogêneas em sua natureza, por exemplo, lesões posteriores vs. anteriores. Portanto, os autores argumentam que não se deve confiar nos valores de sensibilidade e especificidade para lesões do menisco, mas a escolha dos testes físicos deve se basear na lógica subjacente à forma como os diferentes testes enfatizam as diferentes partes do menisco.
Apesar das limitações que acabamos de mencionar, o Teste de Finiochietto ainda não foi validado por nenhum estudo de diagnóstico. Por esse motivo, o valor clínico é desconhecido.

Para realizar o Teste de Finochietto ou o Jump Sign, o joelho do paciente é levado a 130-140 graus de flexão e a posição é fixada pelo examinador. Semelhante ao teste de gaveta anterior no joelho, o examinador puxa a tíbia ventralmente, nesse caso de maneira mais agressiva do que no teste de gaveta.

Esse teste é positivo se o examinador sentir um "salto" quando o corno posterior do menisco rompido é deslocado anteriormente ao ponto de contato tibiofemoral. O salto é pouco audível ou visível e não precisa ser necessariamente doloroso.

Esteja ciente de que a frouxidão associada a uma ruptura do LCA ou LCP não é considerada um teste positivo e que esse teste também pode ser positivo no caso de corpos soltos ou de um menisco discoide congênito.